As entidades
assistenciais da capital foram pegas de surpresa na tarde desta
terça-feira, quando chegaram para escolher os novos representantes do
CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social de Florianópolis. Um
documento assinado pelo promotor Daniel Paladino recomendava a suspensão
do processo de eleição após uma denúncia anônima de que o Fórum de
Políticas Públicas não poderia participar como candidato, por não
apresentar CNPJ, sendo que nas duas gestões passadas sempre participou
sem nenhum impedimento e teve um importante papel nas decisões. (Não
pode ter CNPJ porque é um espaço de articulação e mobilização). O fato
gerou indignação nas mais de 40 entidades presentes que decidiram, por
votação, de que os conselheiros representantes da sociedade civil não
participem mais das assembleias e das deliberações até que o impasse
seja resolvido. Também decidiram marcar uma reunião, em caráter de
urgência, com o promotor de Justiça, onde todas estarão presentes, a fim
de elucidar o processo e manter o edital, para não haver atrasos nas
atividades envolvendo o controle social.
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